quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Música e Matemática:


Música e Matemática: em busca da harmonia
* Monografia apresentada por Larissa Suarez Peres
na Universidade do Grande ABC

1. Introdução: escalas musicais e relações matemáticas
Do ponto-de-vista acústico, os sons utilizados para produção de música (excetuando os sons de alguns instrumentos de percussão) possuem determinadas características físicas, tais como oscilações bem definidas (freqüências) e presença de harmônicos. Entende-se, no caso, por oscilações bem definidas o fato de que um som musical, na grande maioria das vezes, ocorre de forma sustentada (pouco ou muito), de maneira que sua característica de oscilação se mantém por alguns ou muitos ciclos, diferentemente dos ruídos e outros sons não musicais.
No que diz respeito à presença de harmônicos cabe lembrar que a maioria dos sons musicais não ocorre apenas em seu modo mais simples de vibração (modo fundamental), pois são compostos sempre deste modo (fundamental) e de mais outros, chamados de modos harmônicos, que nada mais são do que o corpo vibrante oscilando também com freqüências múltiplas inteiras (x2, x3, x4, etc) da freqüência do modo fundamental.
Os harmônicos presentes em um som são componentes extremamente importantes no processo musical, tanto na formação das escalas musicais, como na harmonia musical. Por causa dessas características naturais, sons com alturas (freqüências) diferentes, quando postos a ocorrer ao mesmo tempo, podem criar sensações auditivas esteticamente diferentes.
Em uma primeira análise, podemos entender que dois sons que mantêm uma relação inteira entre os valores de suas freqüências fundamentais certamente resultarão em uma sensação auditiva natural ou agradável, pelo fato de seus harmônicos estarem em "simpatia" ou "consonância". No caso específico em que a freqüência fundamental de um som (f1) é o dobro da freqüência fundamental de outro (f2), diz-se que o primeiro está uma oitava acima do segundo (f1=2. f2).
Se quisermos gerar dois sons musicais diferentes, que sejam perfeitamente consonantes, estes deverão manter uma relação de oitava, onde todos os harmônicos do som mais alto estarão em perfeita consonância com o som mais baixo. No entanto, sons gerados simultaneamente em alguns outros intervalos diferentes da oitava podem produzir sensação agradável aos nossos ouvidos, por conterem também uma boa parte de harmônicos coincidentes, que na realidade é o intervalo chamado de quinta, e que mantém uma relação de 3:2.
É claro que se fossem utilizados somente os intervalos de oitava e de quinta para criar sons em música, o resultado seria bastante pobre pela escassez de notas. Assim, várias civilizações procuraram desenvolver, científica e experimentalmente, gamas de freqüências dentro do intervalo de oitava, com as quais pudessem construir suas músicas. A essas gamas dá-se o nome de escalas musicais, e há uma variedade delas, baseadas em critérios diferentes para a definição das notas.


Intervalo
Relação
terça menor
terça
quarta
quinta
sexta menor
sexta
oitava
6:5 (1,200)
5:4 (1,250)
4:3 (1,333)
3:2 (1,500)
8:5 (1,600)
5:3 (1,667)
2:1 (2,000)


Intervalos consonantes
Além da oitava e da quinta, outros intervalos de sons também são considerados esteticamente consonantes pela maioria dos autores, e estão apresentados na tabela acima. Cabe ressaltar que os intervalos em questão foram representados por suas relações matemáticas no que diz respeito à relação harmônica. Tomemos como exemplo o caso do intervalo de quinta: sua freqüência é igual à freqüência do terceiro harmônico da nota de referência (três vezes a freqüência da fundamental), e é dividida por dois, de forma a abaixar uma oitava, para cair dentro da mesma oitava da nota de referência, daí a relação 3:2.

Os harmônicos de uma nota musical são precisamente esses sons parciais que compõem sua sonoridade, e a Série Harmônica desta mesma nota caracteriza-se pela seqüência de tais sons ordenada do grave ao agudo. A sonoridade de um instrumento ou de uma voz humana apresenta-se tanto mais brilhante quanto maior sua riqueza em harmônicos superiores, aquilo que nos faz atribuir adjetivos ao som produzindo por determinados instrumentos associa-se diretamente à distribuição dos harmônicos daquele som.

Com relação à produção e uso de harmônicos, os executantes de instrumentos de sopro podem obter o harmônico seguinte à fundamental bem como o posterior a este soprando seus instrumentos com maior intensidade, assim como os instrumentistas de corda produzem harmônicos tocando uma corda levemente em pontos adequados, o que a faz vibrar em determinadas seções associadas ao harmônio que se deseja evidenciar

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Curiosidades matemáticas

Curiosidades matemáticas
3 testes para te dar a volta à cabeça



TESTE:
 
   
Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug. Aqui vai um  pequeno    exercício de calculo mental !!!! Este cálculo deve fazer-se mentalmente (e rapidamente), sem utilizar calculadora nem papel e caneta!!!
 
   Seja honesto... faça cálculos mentais...
 
 
 
 
 
Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e novamente 1000. Acrescenta 20. Acrescenta 1000 e ainda 10.
 
 
 
 
 
   Qual é o total? (resposta abaixo)
 
 
      
 
 
    
 
 
 
 
 
 
 
 
   O seu resultado é 5000 ?
 
   A resposta certa é 4100 !!!!
 
Se não acreditar, verifique com a calculadora. O que acontece é que a sequência decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).
 
 
   
 
 
   2º TESTE:
 
TESTE: rápido e impressionante: conte, quantas letras "F" tem no texto abaixo sem usar o mouse:
 
 
 
              
             
               FINISHED FILES ARE THE RE- 
               SULT OF YEARS OF SCIENTIF- 
               IC STUDY COMBINED WITH 
               THE EXPERIENCE OF YEARS
 
 
 
 
 
 
 
   Contou?
 
   Somente leia abaixo após ter contado os "F".
 
   OK?
 
 
 
 
    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   Quantos??? 3??? Talvez 4???
 
   Errado, são 6 (seis) - não é piada!
 
 
 
   Volte para cima e leia mais uma vez!
 
   A explicação está mais abaixo ...
 
 
 
   O cérebro não consegue processar a palavra "OF".
 
   Loucura, não?
 
Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "génio", 3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, e 6 quase ninguém.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   3º TESTE:
 
   Sou Diferente? Faça o Teste
 
   Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou se pensamos a mesma coisa? Façam este exercício de reflexão e encontrem a resposta!!!
 
   Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez MENTALMENTE e tão rápido quanto possível mas não siga adiante até ter respondido a anterior.
 
   E surpreendam-se com a resposta!!!
 
 
 
 
 
   Agora, responda uma de cada vez:
 
   Quanto é:
 
   15+6
 
   .
 
   3+56
 
   .
 
   89+2
 
   .
 
   12+53
 
   .
 
   75+26
 
   ...
 
   25+52
 
   .
 
   63+32
 
   ...
 
 
 
   Sim, os cálculos mentais são difíceis mas agora vem o verdadeiro teste.
 
   Seja persistente e siga adiante.
 
   .
 
   123+5
 
   .
 
   RÁPIDO! PENSE NUMA FERRAMENTA E UMA COR!
 
   .
 
 
 
 
 
   E siga adiante...
 
 
 
   ...
 
 
 
   Mais um pouco...
 
 
 
   ...
 
   Um pouco mais...
 
 
 
   ...
 
 
 
 
 
   Pensou num martelo vermelho, não e verdade??? obs. geralmente pensam na cor Azul também
 
   Se não, você é parte de 2 % da população que é suficientemente diferente para pensar em outra coisa.
 
   98% da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício.
 
   Seja qual for a explicação para isso, mandem para os vossos amigos  para que vejam se são normais ou não...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Renantique-Aracaju Sergipe


Grupo independente, o conjunto de Música Antiga Renantique foi criado em junho de 1996 por integrantes do Grupo de Flauta Doce do Centro de Criatividade e pelo soprano Adélia Vieira (in memorian) com o intuito de executar a música da Idade Média e Renancença, algo inédito em Sergipe. Tal iniciativa insere-se no movimento de redescoberta da Música Antiga com interpretação e cópias de instrumentos de época, Performance Intruída Historicamente, que tomou vulto na Europa e EUA desde meados do século passado. E, no Brasil, surgiram alguns grupos do gênero nas últimas décadas, como: Trovadores Medievais (Porto Alegre), Música Antiga da UFF e Longa Florata (Niterói), Syntagma (Fortaleza), Neuma e Ars Mensurbilis (Londrina), Quadro Cervantes e A Tempo (Rio de Janeiro), entre outros. 

O Renantique tem a estrutura de um Broken Consort renascentista, onde são combinados instrumentos de famílias diferentes (sopro, cordas e percusão), cópias autênticas dos instrumentos da Idade Média e Renascença, e as vozes: soprano, contralto, contratenor, tenor e barítono, utilizando-se antigas técnicas para a execução dos instrumentos e para a emissão das vozes, Os integrantes do Conjunto de Música Antiga Renantique vêm se dedicando e se especializando em Música Antiga com professores do Brasil e de outros países, através dos cursos de festivais internacionais, como as Oficinas de Música de Curitiba e do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora e do VII Encontro de Música Antiga de Olinda/PE. Difudindo um amplo repertório da Idade Média e Renascença, como: Música das Cruzadas; dos Trobadours, Trouvéres e Minnisingers; Cantigas de Santa Maria e Martin Codax; do Manuscrito de Carmina Burana; Danças medievais e renascentistas; Trecento Italiano; Música Franco-Flamenga séc. XV; Música de Henrrique VIII e sua corte; Música Elizabetana e do Teatro de Shakespeare e Música Ibérica séc. XVI. Desde que foi criado, o grupo desenvolve projetos com concertos frequentes na capital e no interior de Sergipe, assim como, em seus Estados vizinhos, Alagoas e Bahia a convite de universidades e centros culturais.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Texto-Matemática


O matemático russo Grigory Perelman recusou um prêmio de US$ 1 milhão oferecido pelo Instituto Clay de Matemática (CMI, na sigla em inglês), de Massachusetts, pela resolução da conjectura de Poincaré, informou a imprensa russa.Divulgação/Congresso Internacional de MatemáticosEntidades beneficientes pedem que matemático aceite o prêmio e entregue a elas.
Na semana passada, o CMI anunciou o Prêmio do Milênio ao matemático russo pela solução de um dos maiores problemas mistérios da matemática, mas segundo o jornal Pravda, agências de notícias russas disseram que ele o recusou.
        Há informações de que Perelman largou a matemática em 2006 e que vive em um apartamento com sua mãe, em São Petersburgo. Segundo vizinhos, o apartamento seria infestado de baratas.
        O partido comunista russo e uma entidade beneficente que cuida de crianças em São Petersburgo fizeram um apelo a Perelman para que aceite o dinheiro e o entregue a eles. Conjectura Perelman, tido com excêntrico e recluso, solucionou a conjectura em artigos publicados na internet nos anos de 2002 e 2003.
        Quando a solução do problema foi confirmada, em 2006, ele foi indicado para receber a Fields Medal - considerado o Nobel da matemática - mas recusou ao prêmio.Na ocasião, o matemático afirmou que a medalha era irrelevante para ele e que o fato de a solução estar correta já seria reconhecimento suficiente.
       Ele não compareceu à entrega da medalha, programada para ser feita pelo do Rei Juan Carlos, da Espanha, durante o Congresso Internacional de Matemáticos, em Madri, em 2006. O congresso é realizado a cada quatro anos.
       A solução do problema também foi reconhecida como "Avanço do Ano" pela revista especializada Science, em 2006. Antes disso, ele também tinha recusado um prêmio do Congresso Europeu de Matemáticos, em 1996.
      A conjectura de Poincaré era um dos sete desafios levantados pela CMI para os chamados Prêmios do Milênio, lançados no ano 2000.
     Os prêmios foram criados para chamar a atenção e recompensar a solução de alguns dos problemas mais difíceis enfrentados pelos matemáticos na virada do milênio. A conjectura de Poincaré foi o único problema solucionado até agora.
    A conjectura de Poincaré foi formulada em 1904 pelo matemático francês Henri Poincaré e é de difícil compreensão para leigos e seria, segundo o CMI fundamental para se compreender formas tridimensionais.
    Segundo a Wikipedia, a conjectura afirma que "qualquer variedade tridimensional fechada e com grupo fundamental trivial é homeomorfa a uma esfera tridimensional. Ou seja, num espaço com três dimensões fechado, sem 'buracos' deve ter a forma de uma esfera". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

       Texto Música Erudita
A Música erudita ou clássica é bem difícil de se definir. De uma forma mais geral, pode-se afirmar que ela abrange toda forma musical admitida nas academias, pesquisada e interpretada no âmago das convenções e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música.
Os dicionários de música costumam também disseminar outra noção desta expressão, a de que ela tem o sentido de música séria, contrapondo-se às canções populares, folclóricas e ao jazz. Mas não há muito sentido nesta idéia, pois qualquer musicalidade pode ser austera, não precisando, portanto, ser erudita para tal.
Uma outra concepção restringe-se ao que se chama de música clássica, definindo-a como uma estrutura esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana, típicas das músicas nascidas durante o Romantismo. Mas aí reside um problema difícil de equacionar, o de que músicos como Beethoven e Schubert apresentam características românticas em suas composições, e seria inviável excluí-los do quadro das músicas clássicas só por esta razão.
Uma concepção alternativa é a de que a música erudita é aquela que foi concebida de 1750 a 1830, incluindo especialmente as produções de Haydn, Mozart e Beethoven, destacando-se a Escola Clássica Vienense, já que nesta época Viena era considerada o centro musical da Europa. Dela nasceram as sinfonias, os quartetos de cordas e os concertos; ela foi responsável também pela predominância das composições instrumentais sobre as criações direcionadas para o estilo coral. Deste movimento surgiu igualmente a sonata, que se aprimorou ao longo do século XVIII.
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, criadas para entreter os ouvintes.
A expressão ‘música clássica’ passou a ser usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no todo. Não é fácil delimitar suas bases, que só começam a serem delineadas após a intervenção de Reicha, em 1826, e de Czerny, em 1848.
O formato sonata trouxe à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram arrebatados contrastes de tonalidades, contraposições entre distintas concepções temáticas e, como consequência, um incremento da carga dramática desta estrutura musical, bem como uma maior junção desta por meio dos instrumentos. Seus principais traços estão nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven.
A música clássica produzida na Europa se distingue das demais pela sua inserção no mecanismo conhecido como notação em partituras, sistema utilizado desde o século XVI. Este método propicia a execução da obra, indicando altura, velocidade, métrica, ritmo e a forma de se tocar uma peça musical.

Gauss-O "Príncipe dos Matemáticos"






















Johann Carl Friedrich Gauss (Braunschweig, 30 de Abril de 1777 — Göttingen, 23 de Fevereiro de 1855), foi um matemático, astrônomo e físico alemão. Conhecido como o príncipe dos matemáticos, muitos o consideram o maior gênio da história da matemática. Seu QI foi estimado por psicólogos de cognição em cerca de 240.
Aos sete anos entrou para a escola. Segundo uma história famosa, seu diretor, Butner, pediu que os alunos somassem os números inteiros de um a cem. Mal havia enunciado o problema e o jovem Gauss colocou sua lousa sobre a mesa, dizendo: ligget se! Sua resposta, 5050, foi encontrada através do raciocínio que demonstra a fórmula da soma de uma progressão aritmética. Alguns autores argumentam que o problema seria de ordem bastante mais complexa, sugerindo que poderia ser uma soma de uma progressão aritmética como 81097 + 81395 + 81693 + ..... + 110897. Butner ficou tão atônito com a proeza de um menino de dez anos que pagou do próprio bolso livros de aritmética para ele, que os absorvia instantaneamente. Reconhecendo que fora ultrapassado pelo aluno, passou o ensino para seu jovem assistente, Johann Martin Bartels (1769-1856), apaixonado pela matemática. Entre Bartels, com dezessete anos, e o aluno de dez nasceu uma boa amizade que durou toda a vida. Eles estudavam juntos, ajudando-se em suas dificuldades.